O protetor solar pode garantir a segurança da pele no verão, mas também representa uma ameaça para os olhos se usado de forma incorreta.
O contato do produto com essa região pode levar a irritações, vermelhidão e a quadros mais graves: 39% dos casos de conjuntivite tóxica têm relação com o uso de protetores ou bronzeadores.
De acordo com especialistas, a maior parte desses produtos tem um pH diferente daquele apresentado pelo olho. Ao transpirar, o suor leva o produto aos olhos, o que pode ocasionar uma conjuntivite tóxica por mudança de PH.
O contato dos protetores com os olhos pode trazer irritação, vermelhidão, sensação de areia nos olhos e lacrimejamento excessivo. Cada organismo tem uma reação diferente diante da entrada de um corpo estranho no olho, umas podem apresentar complicações, outras não.
Para evitar problemas, os médicos recomendam cuidado na hora de aplicar o protetor solar, que continua sendo indispensável durante a exposição ao sol. Para quem estiver na praia, a dica é usar uma bandana na testa - para impedir o suor de escorrer para o olho.
No caso de um acidente com o produto, a orientação é lavar os olhos com bastante água mineral. O soro fisiológico também pode ser usado. Caso a irritação e a vermelhidão permaneçam, é sinal de que o médico deverá ser procurado.


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