quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Saiba mais sobre o glaucoma e previna-se
O glaucoma é conhecido como hipertensão ocular e implica em três fatores principais e concomitantes: alteração do nervo óptico, com alteração do campo visual e da pressão ocular. A pressão normal do olho varia entre 10mmHg a 21mmHg e valores maiores do que este já indicam que algo não vai bem.
A alteração do nervo óptico causa a perda do campo visual periférico. Com o tempo, o paciente vai ficando só com a visão central. Mas como a redução da visão periférica é lenta e gradativa, em muitos casos, a pessoa chega ao médico quando o nervo já está alterado.
É possível diagnosticar o glaucoma numa consulta de rotina básica, que é composta pela medida da pressão do olho, pela medida da visão e pelo exame de fundo de olho, que analisa o nervo óptico. Em caso de alteração, pede-se exame do campo visual para confirmar a patologia. Quando o paciente não tem o hábito de passar em consultas com o oftalmologista, o diagnóstico pode vir tarde demais. O paciente não consegue recuperar o que perdeu. O tratamento tenta segurar o que ficou.
O fator genético é muito relevante nos casos da doença. O glaucoma secundário é decorrente de problemas como uveítes, cataratas e até acidentes.
Há dois tipos de glaucoma:
Ângulo aberto: é crônico, representa cerca de 80% dos casos, e costuma ocorrer em pessoas acima de 40 anos. Pode ser assintomático e, por este motivo, demorar para ser diagnosticado.
Ângulo fechado: o paciente pode viver sem os sintomas, mas também pode sofrer de uma crise aguda, com dores, fotofobia e apresentar o olho vermelho. Dores de cabeça podem acompanhar a dor ocular.
A maior parte do tratamento do glaucoma é realizada com colírios. Quando eles não são mais eficazes, os especialistas receitam comprimidos para segurar a pressão do olho. Como a doença é incurável, a cirurgia ocorre apenas para que a medicação volte a fazer efeito.
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